28/02/2010

já ninguém nos toca à porta

já ninguém nos toca à porta
a vender cerejas.

devíamos talvez lembrar
à terra o nosso nome

plantar sílabas frescas
que nos matem a sede

ter um pingo de esperança
na morte depois da vida.

renata coelho botelho
(blog hospedaria camões)

Nenhum comentário:

Postar um comentário