08/06/2011

estranhas criaturas

Venham ver sob que luzes surgem os poemas, em que leitos navegam as palavras desabridas.
Venham ver a força desta corrente na rebentação da névoa.
Se entre as duas margens conseguirem avistar o que se esconde na neblina, então vejam como tudo baila sem que um único músculo se mova.

henrique fialho
estranhas criaturas, deriva, Porto, 2010

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