06/05/2012

abrigos e desabrigos em meio ao ser

delicada, tocante imagem oferendada pelo Ser.
como esgotados e desamparados dançarinos
os acrobatas do ar se aquietam, unidos na fragilidade
à espera de que finde a outra dança
a alva e álgida dança da neve.

mas aguardam solenes, silentes
crentes de que o Ser oferta o  momento certo
para as acrobacias e cantos, dores e encantos 
aparições  e desapariçoes
de todos os entes que se abrigam
em meio ao seu cósmico e incessante velar e desvelar.    

Família de passarinhos se expreme em galho de árvore para enfrentar nevasca


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