Claro que não é culpa da Igreja Católica a persistência da contradição entre, de um lado, a opulência, o luxo e a ostentação e, de outro, a miséria e o desamparo.
Ocorre que a tarefa, a razão mesma de ser da Igreja Católica é, ou deveria ser, fazer aquilo que estivese ao seu alcance para que, de fato, a história humna pudesse progredir dialeticamente rumo à superação de estruturas que se alimentam dessa contradição.
Afinal, a Igreja, mais do qualquer outra instância humana, vem se propondo, ao longo de milênios já, a ser a guardiã do testemunho do poeta-peregrino da Galiléia, a Igreja se propõe a não deixar que a "luz do mundo" se apague.
E neste momento de eleição de um novo papa, é oportuno lembrar a iamgem abaixo, só para não esquecer que, se depender do Poder de Roma, parece que a "luz do mundo" continua correndo sérios riscos de se apagar, ou de se enfraqueceer perigosamente. Quo vadis, Pedro?