Antes de passarmos às espantosas fotos do Massacre de Gaza, algumas palavras, ainda em estado de estupor e indignação, e mesmo de ódio - evidentemente, não ao povo de Israel ou a quem quer que seja, mas ódio às estruturas de poder que nos impõem essa estupidez e maldade, com as quais certamente ainda teremos que conviver por muito tempo.
É compreensível que as pessoas demorem a se dar conta de algo diferente, anormal, num mundo com tantos, variados e dramáticos acontecimentos, cruciais ou supostamente cruciais: crise econômica mundial, primeiro negro a se tornar imperador do capitalismo, desastres naturais oriundos do caos das mudanças climáticas, acidentes aéreos, etc etc; sem contar o bombardeio diário de centenas de informações de somenos importância para os outros, mas que de uma forma ou de outra nos dizem respeito - ou pelo menos somos levados a crer que nos dizem respeito.
Assim, somente aos poucos certos aconteciemntos vão ganhando a atenção das pessoas. E foi assim, gradualmente, que o mundo foi tomando consciência do horror daquilo que aconteceu - e provavelmente volte a acontecer - na Faixa de Gaza. Acontecimento absurdo, incompreensível. espantoso, para quem imagina que vive numa civilização cujos estados, poderes, instituições e forças políticas apregoam aos quatro cantos do mundo seguirem seriamente palavras e expressões como democracia, razão, evolução moral e política, solidariedade etc etc etc.
Acontecimentos como o de Gaza desmascaram a ingênua e tranqüilizadora visão que se tem de uma Europa e de um Estados Unidos – de um Ocidente, enfim - conscientes de suas limitações e contradições, fazem cair por terra os argumentos daqueles que acreditam sincera ou hipocritamente que o capitalismo será sempre capaz de encontrar a solução para suas próprias contradições, problemas e catástrofes.
Com Gaza fica visível que quanto mais extremado e mais modernoso, quanto mais complexo e refinado, quanto mais prenhe de bugigangas tecnológicas, mais descontrolado o capitalismo se torna, mais estúpido, burro, irracional e imune a conceitos como humanidade, sofrimento, serenidade, solidariedade, respeito, amizade, progresso moral ou evolução espiritual.
Não vale a pena falar aqui dos reais motivos que levaram os governantes de Israel a atacar Gaza, não vale a pena tentar se contrapor aos argumentos da grande mídia, (que ao fim e ao cabo, passada a comoção, sempre acusará os “fanáticos” do Hamas e da Al Qaeda) nem tentar entender porque os EUA e a Europa permitem aos militares de Israel promover esse absurdo massacre. Quem quiser se convencer, se informar ou discutir melhor acerca do que está por detrás do Massacre de Gaza, poderia dedicar um pouco de tempo a lguns espaços alternativos - há uma relação na lateral do blog.
É compreensível que as pessoas demorem a se dar conta de algo diferente, anormal, num mundo com tantos, variados e dramáticos acontecimentos, cruciais ou supostamente cruciais: crise econômica mundial, primeiro negro a se tornar imperador do capitalismo, desastres naturais oriundos do caos das mudanças climáticas, acidentes aéreos, etc etc; sem contar o bombardeio diário de centenas de informações de somenos importância para os outros, mas que de uma forma ou de outra nos dizem respeito - ou pelo menos somos levados a crer que nos dizem respeito.
Assim, somente aos poucos certos aconteciemntos vão ganhando a atenção das pessoas. E foi assim, gradualmente, que o mundo foi tomando consciência do horror daquilo que aconteceu - e provavelmente volte a acontecer - na Faixa de Gaza. Acontecimento absurdo, incompreensível. espantoso, para quem imagina que vive numa civilização cujos estados, poderes, instituições e forças políticas apregoam aos quatro cantos do mundo seguirem seriamente palavras e expressões como democracia, razão, evolução moral e política, solidariedade etc etc etc.
Acontecimentos como o de Gaza desmascaram a ingênua e tranqüilizadora visão que se tem de uma Europa e de um Estados Unidos – de um Ocidente, enfim - conscientes de suas limitações e contradições, fazem cair por terra os argumentos daqueles que acreditam sincera ou hipocritamente que o capitalismo será sempre capaz de encontrar a solução para suas próprias contradições, problemas e catástrofes.
Com Gaza fica visível que quanto mais extremado e mais modernoso, quanto mais complexo e refinado, quanto mais prenhe de bugigangas tecnológicas, mais descontrolado o capitalismo se torna, mais estúpido, burro, irracional e imune a conceitos como humanidade, sofrimento, serenidade, solidariedade, respeito, amizade, progresso moral ou evolução espiritual.
Não vale a pena falar aqui dos reais motivos que levaram os governantes de Israel a atacar Gaza, não vale a pena tentar se contrapor aos argumentos da grande mídia, (que ao fim e ao cabo, passada a comoção, sempre acusará os “fanáticos” do Hamas e da Al Qaeda) nem tentar entender porque os EUA e a Europa permitem aos militares de Israel promover esse absurdo massacre. Quem quiser se convencer, se informar ou discutir melhor acerca do que está por detrás do Massacre de Gaza, poderia dedicar um pouco de tempo a lguns espaços alternativos - há uma relação na lateral do blog.
Um bom exemplo é o texto que publicamos, de Tariq Ali – Das cinzas de Gaza, traduzido por Luis Leiria para o site português www.esquerda.net (veja a seção 'pontes')
Mas, por ora, fiquemos com as contundentes imagens, que certamente todos gostariam d enão ter que olhar - e também com um poema de Simón Zavala Guzmán. Dos livros que este poeta equatoriano enviou recentemente ao blog DESVELAR, escolhemos traduzir o poema "Introspeccion Revolucionaria", para estar ao lado deste não tão impotente testemunho das imagens do Massacre.
As imagens foram extraídas de email enviado por Bernard Almeida, garotopodre3@hotmail.com, para a lista de discussão da pALCA (veja a seção 'pontes')
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