dentro de alguns anos, podem ter uma espantosa surpresa aqueles que ainda insistem numa certa visão de modernidade, que ainda acham que coisas como luta de classes, luta popular, a história nas ruas e revolução planetária são conceitos obsoletos, quimeras de perdidos na história.
as inúmeras manifestações do primeiro de maio, pelo mundo afora, são uma demonstração de que a chama está cada vez mais acesa, de que as pessoas estão cada vez mais dispostas a parar o ocidente, a fazer o capitalismo entrar em colapso.
esses movimentos não são meros agrupamentos de sonhadores desesperados, comandados por lideranças oportunistas. que o diga o ocupa wall street, que depois de um longo e rigoroso inverno, está de volta à arena da luta planetária, na luta conjunta dos povos contra os cegos detentores dos mecanismos de poder, contra essas as forças representadas por indíviduos que se acham extremamente especiais, seres singulares, acima das pessoas comuns, que se acreditam (às vezes até sinceramente) destinados a tarefas superiores, próprias de comandantes, mas que no fundo são apenas produtos de uma formação extremamnete empobrecida, seduzidos por uma engrenagem irracional, para se tornarem instrumentos submissos e deslumbrados dessa mesma engrenagem.
o povo da alemanha, em berlin
o incansável povo grego, em atenas
o povo colombinao diz presente em bogotá
é uma luta portuguesa, com certeza: lisboa
em roma, o povo de itália
na espnha: bilbao
madri
e barcelona
acima e abaixo, os militantes do ocupa wall street,
de volta à resistência
imagens extraídas de folha online
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