certamente que a dor de Drummond seria muito mais forte, se o
retrato na parede mostrasse as feridas de sua Itabira atual
acima, as crateras abertas em plena cidade; abaixo os dejetos da
mineração, lançados em meio ao verde que ainda resiste
por sensibilidade do artista ou por mera coincidência, ao menos
o poeta não precisa ficar olhando para a cinzenta úlcera provocada
na terra itabirana e em outros chãos de minas
fotografais: roberto soares
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