que obstinação nesta árvore em dar
por dar frutos por todo o pomar.
e que obstinação em virar lenha
no fogo das causas em que se empenha,
negando-se ao discurso enfadonho
que incendeia as pontes para o sonho,
negando-se a ouvir os boletins
de um mundo de inúteis galarins,
e renegando o homo-hierarchicus
com todos os seus cânceres tão práticos,
rasgando a pele e a carne da aparência
em busca dessa sempre esquiva essência,
e transformando em mantra a vida humana
vibrando nessa consciência una.
(waldo motta, "waw")
Roberto,
ResponderExcluireese seu espaço,esse seu blog assim,deixa a gente "comovido feito o diabo " (CDA). Diziam que a Internet tenderia a matar a Literatura,mas o que se vê, e aqui é grande exemplo,o que se vê é essa Arte (com maiúscula ,sim) tomar fôlego e até ousar corrida de fundo. Gostei de ler os poemas de Ronald Polito e de Waldo Motta, dois grandes artífices da palavra,plenos senhores de seu ofício. Relê-los é sempre bom : propicia aquele barthesiano "prazer do texto".Eu diria até:catártico. Saio dos poemas;saio,mas com aalma lavada.(Marcos Tavares )
Roberto,
ResponderExcluireese seu espaço,esse seu blog assim,deixa a gente "comovido feito o diabo " (CDA). Diziam que a Internet tenderia a matar a Literatura,mas o que se vê, e aqui é grande exemplo,o que se vê é essa Arte (com maiúscula ,sim) tomar fôlego e até ousar corrida de fundo. Gostei de ler os poemas de Ronald Polito e de Waldo Motta, dois grandes artífices da palavra,plenos senhores de seu ofício. Relê-los é sempre bom : propicia aquele barthesiano "prazer do texto".Eu diria até:catártico. Saio dos poemas;saio,mas com aalma lavada.(Marcos Tavares )