a bela e pujante canção de zé ramalho. houve tempo, não muito distante, que possibilitava que poetas e cancioneiros celebrassem o mundo e exercitassem o seu desvelamento em meio a esse mundo com muito mais vibração e inventividade. não é mero saudosismo, nem crítica fácil à fragmentação, a impotência e à mal disfarçada repetição da arte atual. é apenzs lembrança e reverência a um tempo que nos permitia exercer a nossa tarefa, de viventes e de testemunhas do ser, com um pouco menos de mediocridade, de medo e de impotência, e de tola presunção.
e já que se está falando de tempos diferentes, embora não tão distantes assim, optei por publicar dois momentos diferentes do impetuoso e inventivo menestrel do resistente e criativo nordeste brasileiro.
e já que se está falando em resistência cultural e inventividade do nordeste, vale lembrar: as pessoas deveriam fazer turismo menos robotizado e menos pasteurizado, quando fossem ao nordeste. junto com assépticas pousadas e hotéis, à beira de inigualáveis praias, deveriam aprofundar um pouco mais a suas visitas pelo interior adentro.
conhecer o que o povo nordestino têm de criativo, de resistente e de personalidade cultural e social. talvez personalidade e brasilidade maiores do que muitos e presunçosos moradores das modernosas e quase falidas (em termos de existência decente ) cidades do sul/sudeste.
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