Aqui, onde a mão não
alcança o interruptor da vida, aqui
só brilha a solidão.
Desfazem-se as lembranças contra os vidros.
Aqui, onde a brancura
dum lenço é a brancura do infortúnio
aqui a solidão
não brilha, apenas
se estorce.
A fome fala através das feridas.
luís miguel nava - portugal (1957 - 1995)
alcança o interruptor da vida, aqui
só brilha a solidão.
Desfazem-se as lembranças contra os vidros.
Aqui, onde a brancura
dum lenço é a brancura do infortúnio
aqui a solidão
não brilha, apenas
se estorce.
A fome fala através das feridas.
luís miguel nava - portugal (1957 - 1995)