e como condenados
e como condenados
por trás de horas desapiedadas
ao vento confiamos
clandestinas mensagens, testemunhos
de que passamos, de que compreendemos
e tivemos um breve senhorio
para que ninguém
nos confunda
amanhã com o nada.
miguel d'ors - espanha (1946 - )
veja também poema da casa assassinada
e como condenados
por trás de horas desapiedadas
ao vento confiamos
clandestinas mensagens, testemunhos
de que passamos, de que compreendemos
e tivemos um breve senhorio
para que ninguém
nos confunda
amanhã com o nada.
miguel d'ors - espanha (1946 - )
veja também poema da casa assassinada