existe um homem cada mineral
e luta quando é chamado à vida
flui entre os quatro cantos do cristal...
também no limo, no lêvedo, e tudo
o mesmo homem, o vazio mudo
indiferente a prisão tão incontida
existe um homem cada mineral
mas estou só, perdendo-me amiúde
devolvo à morte a vida universal
carlos ernesto, em “flutuais” – viçosa, minas
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