10/03/2012

as palavras dormem

Amiúde no vale dos afetos ninguém está seguro: míngua a lembrança, esquece-se o rosto, retorna-se ao eu, os lábios secam, as palavras dormem, os sonhos dispersam-se, a presença ausenta-se, há o lago de que não se vê o fundo. E apenas as pequenas ilusões - um café, o cigarro, a limonada - imitam dois corações unidos...
raul de carvalho - portugal




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