Em "Vale dos Lamentos" o cineasta grego Theo Angelopoulos, ao contar a atribulada história amorosa dos jovens Alex e Eleni, tenta criar uma metáfora da também atribulada história da Grécia nos começos do século XX.
Embora voltado para um panorama grego de um século atrás, o filme adquire um caráter atual e profético, afinal a história da Grécia está a se tornar novamente trágica, nos últimos 03 anos.
Alguns críticos consideram como tediosos e presunçosos os planos longos e demorados, utilizados constantemente por Angelopoulos em seus filmes. Isso fica a critério de cada um, mas eu gosto dos planos longos e demorados, quando feitos com serenidade, poesia e criatividade (como é o caso de 'Vale do Lamentos').
Eu os considero como superiores, como retratos do mundo e da vida feitos numa outra dimensão, uma dimensão mais densa, menos distraída, uma dimensão que aproxima mais o cinema da poesia, da literatura e da filosofia.
Polêmicas e preferências à parte, o fato é que são belíssimas as cenas e imagens dessa poética e densa história da tragédia grega, que parece se repetir no tempo.
Embora voltado para um panorama grego de um século atrás, o filme adquire um caráter atual e profético, afinal a história da Grécia está a se tornar novamente trágica, nos últimos 03 anos.
Alguns críticos consideram como tediosos e presunçosos os planos longos e demorados, utilizados constantemente por Angelopoulos em seus filmes. Isso fica a critério de cada um, mas eu gosto dos planos longos e demorados, quando feitos com serenidade, poesia e criatividade (como é o caso de 'Vale do Lamentos').
Eu os considero como superiores, como retratos do mundo e da vida feitos numa outra dimensão, uma dimensão mais densa, menos distraída, uma dimensão que aproxima mais o cinema da poesia, da literatura e da filosofia.
Polêmicas e preferências à parte, o fato é que são belíssimas as cenas e imagens dessa poética e densa história da tragédia grega, que parece se repetir no tempo.
trecho transcrito de www.cineclick.com.br:
Um grupo de gregos expatriados foge do avanço do Exército Vermelho em Odessa, na Ucrânia, em 1919. Eles finalmente se estabelecem perto de Tessalônica, na Grécia. Na comunidade, há uma pequena órfã, Eleni, que é adotada pela família de outro menino, Alexis. Os dois crescem juntos e se apaixonam. A jovem dá à luz filhos gêmeos de Alexis, mas os bebês são dados para adoção. Quando Spyros, pai de Alexis, fica viúvo, Eleni aceita casar-se com ele. Antes mesmo do fim do banquete do casamento, Eleni e Alexis acabam fugindo, partindo o coração de Spyros. Alexis vive como músico itinerante e se envolve com militância política de esquerda, o que precipitará novos dramas na vida do casal. Primeira parte de uma trilogia em que o cineasta Theo Angelopoulos discute as raízes da Grécia no século XX.
Mais sobre a trilogia "Vale dos Lamentos" em: http://www.contracampo.com.br/75/trilogiavale.htm
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