podemos carregar a infância
levá-la pela estrada até ao centrodas praças onde gritam.
ninguém a vai pisar
e o que tivemos é apenas nosso
conforma-nos o rosto.
isso não faz sentido, dizem.
os que assim falam
não sabem que o presente
é passado e futuro
e que todo esse tempo nos completa
se o levarmos connosco
tentando ser alguém nas praças cheias.
nuno dempster - portugal (1944 - )
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