Rasga o espaço
a flecha
Minha volúpia
percorre o artesanato
do teu corpo
Chego
à longitude
do teu sexo
e do teu recato
Tua inocência
se fecha
tardiamente
Logo
cansa-se o guerreiro
que mora
no meu sangue
Guardo o arco
e vou-me embora
Não sei até que
ponto
eu feri
o teu céu azul
simón zavalla - 'biografia circular'
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