17 de setembro: ocupar Wall Street
Indignados do mundo, uni-vos?
Um esboço de coordenação e de plataforma comum começa a ser articulado por lideranças das mobilizações de rua de países europeus. A grande novidade há muito ansiada pela esquerda mundial é a possível adesão de movimentos civis norte-americanos aos protestos que convergem para dois pontos: mais democracia, menos poder às finanças desreguladas. Tudo ainda muito incipiente, mas é certo que o amálgama tem a força da coerência: uma coisa depende da outra e a saída para a crise depende das duas. O impulso de convergência tem uma data e uma palavra de ordem que vai ao ponto unificando os dois propósitos das ruas: "17 de setembro: ocupar Wall Street'. A ver. Quem quiser ver mais: http://occupywallstreet.com/ (Carta Maior, 4º feira, 17/08/ 2011).
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Até que enfim: depois de surpeendentemente chegar até mesmo a Israel, a Rebelião dos Povos se consolida de vez na sede do Capitalismo, no coração mesmo do sistema agonizante, nada mais nada menos do que na famigerada e patética Wall Street.
A lembrar que os Estados Unidos abrigam não apenas os insanos (e existencialmente pobres) comandantes a serviço da Besta Fera. A lembrar que lá, como em qualquer outro lugar, há um povo sufocado, esgotado por esse modo organização social, mas também disposto a resistir e partir para o enfrentamento com os comandantes capitalistas e disposto a contribuir para a exigência e a construção do Pacto dos Povos.
A propósito dessa vocação e disposição dos americanos para a Rebelião dos Povos, veja também texto publicado aqui em maio: os primeiros brados no coração do império.
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