por Caroline Rodrigues, no ocupa bh
Quinta conheci alguém que me apresentou o Ocupa BH, Daniel Sul. Na sexta subindo a Av. Barbacena, passei em frente ao Condomínio Boulevard e vi telefones públicos com cadeiras e plantas sendo cuidadosamente regadas... Uma avenida para as elites. Subindo até o fim da mesma, cheguei à Praça da Assembleia e lá encontrei uma coisa que não é das elites, mas que com certeza é uma idei...a de cima, de cabeças com grandes ideias. Lá falei com o Gps Passos que logo me levou para dentro do Ocupa BH. E foi bem interessante, falo como alguém que se põe a observar antes de tudo. O tempo que passei lá foi o bastante para querer voltar e entrar mais nesse grupo. É algo que te suga! Vamos falar de tudo? E de nada? O nada pode ser o nada que nos cerca? Ei, o que você pensa? Ei, você, não exista apenas... Viva agora! Quem está lá é baderneiro? Então quero continuar sendo uma baderneira convicta. A baderna de lá é uma viagem que se quer de novo e de novo, mais e mais... Só chegar na praça, deitar-se nas barracas, sentar-se num colchão ou até no chão, falar, ouvir, rir, abraçar, fazer qualquer coisa que demonstre que você sabe que algo está errado e que você está ali para ser alguém que não só pensa, mas também faz algo para mudar algo. E que seja o mundo inteiro ou que seja apenas o nosso pequeno mundo de BH. Não é uma baderna convencional, aliás não é uma experiência convencional, estar lá é experimentar algo um tanto inédito para você e que com certeza fará com que você desça a Barbacena diferentemente de como subiu.
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