os poemas que escrevas
os poemas que escrevas
ainda que muitos, são
um só, inacabável
interceptado um dia:
sufocante abertura
por onde irás descendo
a um poço, uma vertigem
com uma única saída
que, enfim, vislumbrarás
quando já não tiveres olhos.
josé bento - portugal, em sítios, assírio & alvim, lisboa, 2011
os poemas que escrevas
ainda que muitos, são
um só, inacabável
interceptado um dia:
sufocante abertura
por onde irás descendo
a um poço, uma vertigem
com uma única saída
que, enfim, vislumbrarás
quando já não tiveres olhos.
josé bento - portugal, em sítios, assírio & alvim, lisboa, 2011
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