o céu é uma abóbada de lótus
tudo é público...
as abstrações, os vapores... desprezíveis!
só existe a prostituta, qualquer prostituta
que conta estrelas, só
despojada, infernal
pernalta
gritante
e na última constelação
só ela vibra, ruflando asas
voando...
sobre horizontes pudicos e justos
carlos ernesto - flutuais, 1985
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