EM BELO HORIZONTE
Cartazes com detalhe na bandeira hasteada!
Forças do Estado: "Precisando qualquer coisa estamos aí" Ironia? Não sabemos. Detalhe ao lado esquerdo: trabalhadores trabalhando no 1º de maio.
Presidente da Federação Nacional dos Índios
Texto abaixo publicado no blogue do MAL (Movimento AnarcoLibertário)
Neste primeiro de maio o M.A.L. fez aquela que podemos considerar sua maior e melhor ação desde sua fundação. Cerca de 30 pessoas estiveram presentes na praça Sete de Setembro (centro de Belo Horizonte) desde 8 horas da manhã, em memória ao movimento operário anarquista no Brasil e no mundo. Houve exposição de materiais históricos, imagens, textos, frases - contidos no painel histórico e em folhas de textos avulsas - e distribuição de quase 300 exemplares da primeira edição de nosso jornal.
Houve também uma descontração em praça pública, ao som de um violão, vários manifestantes cantaram músicas, a maioria de protesto. As bandeiras (do M.A.L. e do anarquismo) foram hasteadas em um poste de luz da praça, e posteriormente, a pedido das forças do Estado, retiramos as bandeiras e agitamos no decorrer da exposição. Várias pessoas pararam para conversar, perguntar o que estávamos reivindicando, o que estávamos recordando.
Dentre estas pessoas, muitos trabalhadores; pessoas de outros estados (dois matogrossenses acharam legal nossa ação e o movimento anarcossindicalista); aposentados; um trabalhador de telemarketing nos falou um pouco do trabalho árduo, submisso e humilhante que é o telemarketing, e para estarmos presentes um dia na porta da empresa para divulgarmos nosso ideal; um militante libertário dos anos 80 também parou para conversar e dar mais idéias experientes para nosso movimento, nosso jornal, etc; também o presidente da Federação Nacional dos Índios, que gostou muito de nossa luta, nossos ideais e ficou conversando conosco por bastante tempo. Ele quis manter contato com o M.AL. para ações em parceria, "é a mesma luta: do povo, dos índios, contra as pretensões do capital, do Estado" "não podemos esperar nada do governo, temos que nos organizar" - palavras que se destacaram na discussão.
Depois de um tempo, @s anarquistas ocuparam o pirulito da praça sete e lá hastearam nossas bandeiras e distribuíram exemplares de nossos jornais a carros que por lá paravam.Em suma, a exposição durou de 8 horas da manhã até 12 horas; nos mantemos no mesmo local, quase 300 exemplares de nosso jornal foram distribuídos. E diferente de como pensávamos que ocorreria, comunistas e partidos políticos não estavam presentes na praça, o que trouxe mais comodidade para nossa ação; não houve confronto com as forças do Estado.
Infelizmente, na nossa realidade, no 1º de maio tinham pessoas trabalhando. Também distribuimos nosso jornal para eles.
Fotos de: Marina Nobel e Marconne
NA GRÉCIA
Texto e imagens do blogue Grécia Libertária, com link ao lado, na seção Pontes
Manifestações se realizaram em muitas cidades gregas, como en Tesalónica, Pátra, Iráklio, Lárisa, Mytilíni e.t.c
Mais de 4.000 pessoas participaram da manifestação libertária, convocada por Corporações de Base, Grupos daa Esquerda Antiparlamentar, Grupos e coletivos Anarquistas, que se realizou no Primeiro de Maio em Atenas. A manifestação terminou com um Ajuntamento de Atenas, num acontecimento inédito, deixando desorientados os polícias. Durante as ações do Priemiro de Maio, foram detruídos, como de costume, câmeras de vigilância, caixas automaticos e fachadas de bancos.
Muito bom, Roberto!
ResponderExcluirVá em frente.
Abç.
CF
Bacana!!!
ResponderExcluirHá também aqui um relato sobre um evento de 1º de Maio alternativo:
http://passapalavra.info/?p=3430