sinto deus, todas as noites, nos lírios
de monet. olham para mim
por esta sombra incerta que morre
aos poucos comigo, cobrem
de seiva viva a escuridão da casa
e afastam os demônios
que se escondem nas frestas do sono.
pela manhã, junto as pétalas tenras
caídas no lençol, e rezo baixinho
com os pardais, um verso branco.
renata correia botelho - portugal
(blog hospedaria camões)
Nenhum comentário:
Postar um comentário